Por que as Vinícolas em Mendoza são tão famosas?
Há alguns lugares no mundo se destacam quando o assunto é excelência. Por exemplo, quando falamos de café é impossível não associar a Colômbia, whisky à Escócia, rum às ilhas Caribenhas ou a champagne da terra de Júlio Verne. Mas quando o assunto é vinho, Mendoza é uma das referências, principalmente na América Latina.
A 360 km de Santiago (Chile), Mendoza é uma das melhores cidades argentinas para apreciar e degustar os vinhos do país. São mais de 144 mil hectares de vinhedos e 1.500 vinícolas - ou bodegas, como são chamadas - que fazem a região produzir cerca de 80% do vinho da Argentina.
E apesar de nós, brasileiros, sermos apreciadores de uma boa cerveja gelada, quando chega em Mendoza a coisa muda. É impossível não se render a uma bela degustação de vinhos e ficar encantado com a beleza das vinícolas e os diferentes sabores.
Vinícolas em Mendoza
A região é realmente um
grande oásis. Com solo pobre e vegetação típica de locais áridos, tanto área
urbana quanto rural foram transformadas a partir de um engenhoso sistema de
represas, comportas e canais que permite o desvio de recursos hídricos, como as
águas do Rio Mendoza – alimentado pelo degelo da neve das montanhas, para todas
as ruas da cidade e também para as zonas rurais auxiliando na irrigação das
plantações.
Isso culminou no sucesso dos vinhos de Mendoza, que deve-se há algumas outras condições perfeitas para a produção de uvas de alta qualidade, como o clima desértico e ensolarado (na maior parte do ano) da região, a grande amplitude térmica - ou seja, a grande variação de temperatura com dias quentes e noites frias -, a pouca precipitação, com uma média de apenas 200mm de chuva por ano (só para ter uma ideia, a média anual de chuva no Rio de Janeiro é de 1278 mm).
É possível fazer diversos tipos de tours nas vinícolas da região, desde os mais simples, que incluem a degustação de apenas alguns rótulos, até outros mais completos com visita guiada por toda vinícola, almoço e até passeio por galerias de arte. Nas vinícolas mais afastadas do centro de Mendoza, em especial no Valle de Uco, é possível até mesmo se hospedar, aproveitando uma experiência mais única ainda.
Das mais de mil bodegas, cerca de apenas 100 estão abertas à visitação, incluindo tanto as grandes vinícolas quanto as pequenas vinícolas familiares, mesclando tecnologia e tradição ao processo de produção do vinho.
História das Vinícolas de Mendoza
Trazidas pelos
colonizadores espanhóis, os jesuítas foram responsáveis pelo cultivo das
primeiras mudas de vinha, pois precisavam de vinho para celebrar as missas.
Desse modo, eles se dedicaram a fazer uma plantação própria, já que importar da
Europa era muito caro. Mas logo ao plantarem as primeiras mudas, perceberam a
alta da qualidade das uvas, que eram ideais para produção de vinhos.
Habitantes locais também começaram a ter suas próprias plantações, produzindo seus próprios vinhos de uma maneira muito artesanal. Mas, depois que o trem chegou a Mendoza, em 1885, dando mais rapidez ao transporte da bebida entre a região e Buenos Aires, houve uma maior demanda, aumentando a produção. Nesse momento, a atividade foi se aperfeiçoando e muitos estrangeiros atentos ao potencial da região começaram a investir, abrindo suas próprias produções, como o mundialmente conhecido espumante Chandon, que foi a primeira filial da marca fora da França.
Muitas das vinícolas atuais não possuem nomes. Elas são apenas registradas no órgão regulador local com um número e vendem seus produtos para empresas maiores. Não é difícil encontrar uma garrafa escrito, por exemplo, “vinho produzido pela vinícola nº 1234 para a Bodega X”.
Quais vinhos encontramos em Mendoza?
A região de Cuyo, no
centro-oeste da Argentina, é considerada a principal rota do vinho argentino.
Formada por Mendoza, San Juan e San Luis, esta destaca-se por produzir mais de
80% dos vinhos argentinos, e concentrar mais de 90% das bodegas produtoras de
rótulos que são exportados para o mundo todo. Não à toa, a região é reconhecida
como o “berço” do vinho argentino, sendo famosa por produzir o melhor Malbec do
mundo.
Mas a Argentina também é reconhecida pela sua variedade de vinhos, além do Malbec. Cada uma das três regiões produtoras é especializada em um certo tipo de uvas e vinho, com variáveis dependendo de fatores como solo, altitude e clima, como Bonarda, Cabernet Sauvignon, Sangiovese, Merlot, Syrah, Tempranillo, Cabernet Franc, Chardonnay, Semillón, Pinot Noir, Riesling, Torrontés, Chenin Blanc, Viognier e Sauvignon Blanc.
Produção de vinhos em Mendoza por região:
● Norte: vinhos brancos, tintos jovens;
● Leste: maior produção para todos os tipos, com destaque para o Malbec;
● Valle de Uco: clima mais frio e maior altitude, ideal para vinhos com mais acidez;
● Sul (San Rafael): possui principalmente produção com D.O.C (Denominación de Origen Controlada), com características específicas da região, e normas de produção.
O que são os vinhos argentinos D.O.C?
D.O.C., que significa
Denominación de Origen Controlado (Denominação de Origem Controlada), é um tipo
certificação mundial para vinhos de alta qualidade. Ter o selo D.O.C. significa
que o vinho foi produzido exclusivamente em Luján de Cuyo, Mendoza, sob normas
específicas e controle desde a produção da uva até a finalização da produção do
vinho, como, por exemplo, ficar em barril por pelo menos 10 meses e outros 10
meses em garrafa.
E aí, entusiasmado para conhecer as vinícolas em Mendoza e os melhores vinhos argentinos?
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